15 militares prontos para conduzirem camiões-cisterna

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 abr 2019 (Lusa) - As Forças Armadas colocaram 15 militares em grau de prontidão para conduzirem camiões de transportes de combustíveis, se tal se tornar necessário, disse à agência Lusa fonte ligado ao processo.

A notícia foi avançada na edição do Público de hoje e confirmada à Lusa por fonte envolvida no processo, no âmbito da greve dos motoristas de matérias perigosas.

De acordo com a mesma fonte, são oito militares do Exército, cinco da Força Aérea e dois da Marinha que foram identificados para, caso seja necessário, procederem à "satisfação urgente de necessidades básicas" da população, como é o caso da utilização dos combustíveis.

A fonte referiu que são "militares credenciados para conduzir camiões com cargas perigosas", pelo que foi necessário fazer previamente a sua identificação e disponibilidade.

Para que os militares sejam mobilizados, o Governo terá de aprovar uma portaria, que deverá envolver os ministérios do Ambiente e Transição Energética, da Administração Interna e da Defesa Nacional.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder "aos que se disponibilizaram para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

JPS (SO) //

Lusa/Fim

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