Boeing 737 Max 8 é última versão do avião mais vendido do mundo

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Porto Canal com Lusa

Redação, 11 mar (Lusa) -- O Boeing 737 Max 8, que este domingo caiu na Etiópia, causando 157 mortos, é a última versão da gama 737 da fabricante americana, o avião de passageiros mais vendido do mundo.

O 737 Max 8 garante uma redução no combustível e nas emissões de CO2 face a versões anteriores, tendo entrado ao serviço pela primeira vez em maio de 2017, num voo entre Kuala Lumpur e Singapura, de acordo com a agência Efe.

O preço destas aeronaves ronda os 110 milhões de dólares (97,8 milhões de euros à cotação atual).

O avião tem uma capacidade máxima para 210 passageiros e um alcance de voo de 6.570 quilómetros e foi lançado para concorrer com o A320 da Airbus.

Este modelo substituiu o 737-800 com motores maiores, mais silenciosos e tecnologicamente mais avançados, sendo que a Boeing salienta que os seus custos de operação são os mais reduzidos para aquele tipo de aeronave, com uma diminuição de 8% dos custos por assento face aos concorrentes, devido à diminuição das necessidades de manutenção.

A carteira de encomendas do Max 8 ultrapassa as 5.100 unidades, sobretudo por parte das companhias aéreas 'low cost'.

Este é o segundo acidente com um destes aviões em seis meses, depois de em 29 de outubro a companhia Lion Air ter perdido uma aeronave no mar de Java, na Indonésia, 13 minutos depois da descolagem e causando a morte a 189 passageiros e tripulação.

A aeronave deverá agora ser alvo de uma inspeção aprofundada para detetar eventuais problemas.

Entretanto, a Ethiopian Airlines, companhia que operava o voo que caiu este domingo resolveu "imobilizar toda a sua frota de Boeing 737 MAX a partir de 10 de março, até novo aviso", informou a companhia aérea, num comunicado publicado na rede social Twitter.

As autoridades chinesas ordenaram também a todas as companhias aéreas do país para que deixem de usar temporariamente aviões Boeing 737 Max 8.

A Administração da Aviação Civil da China esclareceu que a ordem se deve a preocupações com a segurança, já que se trata do segundo acidente com aquele modelo no espaço de cerca de dois meses.

AS ações da Boeing seguiam a descer mais de 12% na abertura da bolsa em Wall Street.

ALYN (JMC/JPI/EO) // MSF

Lusa/Fim

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