Mau tempo: Nível da água na bacia do Tejo mantém-se estável
Porto Canal / Agências
Santarém, 15 fev (Lusa) -- O nível das águas na bacia do Tejo mantém-se hoje estável, prevendo-se que as descargas das barragens não registem alterações significativas ao longo do dia de hoje, afirma a proteção civil.
Em comunicado, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém afirma que, com base na Informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e pela EDP produção, durante a noite de hoje houve pequenas oscilações nos caudais lançados, não se esperando alterações significativas no nível hidrométrico da bacia do Tejo.
"Os caudais em Almourol mantiveram-se próximos dos 2.300 metros cúbicos por segundo, ao longo desta noite, prevendo-se que este valor se mantenha inalterado, nas próximas horas", afirma o comunicado.
A nota adianta que na bacia hidrográfica do Sorraia, as barragens de Maranhão e Montargil continuam a 100% durante as últimas horas, "verificando-se uma estabilização dos valores das descargas de superfície das mesmas a durante o dia de hoje, tendo estabilizado nos 100 metros cúbicos por segundo no Maranhão e nos 130 metros cúbicos por segundo em Montargil", tendo a altura hidrométrica do Sorraia estabilizado nos 15,76 metros.
O Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, ativado há uma semana, mantém-se no nível de alerta Amarelo decretado na passada segunda-feira.
A povoação de Reguengo do Alviela mantém-se isolada e continuam submersas um total de 29 estradas, na maioria municipais e rurais, em 11 concelhos do distrito de Santarém, duas apresentam-se com lençóis de água e estão ainda inundados os parques de estacionamento junto ao Zêzere, em Constância, e o que se situa nas margens do Almourol, na Barquinha, bem como o parque de merendas do Arripiado, na Chamusca.
O CDOS sublinha que as previsões meteorológicas para hoje e para os próximos dias "apontam para o desagravamento das condições meteorológicas, o que poderá significar um desagravamento nos caudais afluentes das barragens".
"O ligeiro decréscimo verificado nas percentagens de armazenamento das principais barragens, conjugado com o decréscimo das descargas das barragens espanholas, constitui-se, neste momento, como um fator de possível diminuição nos caudais do Tejo", acrescenta.
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