ADSE: Há "largas centenas" de pedidos de novas convenções em análise

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 fev (Lusa) -- A presidente da ADSE afirma que tem em análise "largas centenas" de pedidos de novas convenções, mas indica que estão a ser feitos "todos os esforços" para resolver as questões com os privados que ameaçam abandonar o sistema.

Em entrevista à agência Lusa, Sofia Portela lembra que todos os prestadores são importantes para os beneficiários da ADSE e que está "em diálogo permanente" com os prestadores de cuidados, esperando ter "sucesso nesse diálogo".

A presidente da ADSE indica que as notícias sobre grupos privados que podem suspender convenções com o subsistema dos funcionários públicos geram ansiedade nos beneficiários.

"Geram ansiedade, sobretudo em quem tem tratamentos em curso. Gostava de dar uma palavra de tranquilidade. Os serviços de saúde e o seu acesso está completamente assegurado e podem aceder como sempre fizeram aos prestadores. A ADSE está a desenvolver todos os esforços para que não haja quebras de acesso", afirmou à Lusa.

Até ao momento, a ADSE não tem tido pedidos de desistência ou renúncia por parte de beneficiários, embora a responsável entenda que as notícias desta semana possam causar inquietação e ansiedade.

Sublinhando que a ADSE está a trabalhar para "encontrar formas que satisfaçam todos os interessados neste processo", Sofia Portela indica que o subsistema "está constantemente a receber pedidos para novas convenções nas mais diversas áreas".

Neste momento, a ADSE tem para avaliar "largas centenas" de pedidos de convenções com novos prestadores de cuidados, que poderiam juntar-se aos cerca de 1.600 prestadores que atualmente já têm regime de convenção e que prestam assistência ou cuidados aos beneficiários do subsistema público.

"A ADSE tem uma rede alargada de prestadores de cuidados de saúde e todos são bastante importantes para a ADSE e para os beneficiários", frisa Sofia Portela.

A responsável indicou já que até ao momento hospitais privados ainda não formalizaram qualquer cancelamento de convenções com a ADSE.

A presidente adianta que a ADSE está a trabalhar para estabelecer uma tabela de preço fixo para os casos em que atualmente os prestadores ainda têm preços abertos e que são depois sujeitos a regularização, um processo que está a ser contestado agora por alguns grupos privados.

A regularização de faturas referentes a 2015 e 2016, em que a ADSE pede aos privados o pagamento de 38 milhões de euros, tem estado na base da contestação dos hospitais privados, havendo já três grandes grupos a ponderar cancelar convenções com o subsistema de saúde dos funcionários públicos.

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