Eduardo Vítor Rodrigues congratula-se com lista única à Turismo do Porto e Norte

| Política
Porto Canal com Lusa

Porto, 10 jan (Lusa) -- O presidente da mesa da Assembleia Geral da Turismo do Porto e Norte de Portugal (AG-TPNP) disse hoje que as duas listas candidatas à TPNP foram rejeitadas porque tinham "irregularidades" e congratula-se com lista única.

"O que aconteceu é que ambas as listas tinham irregularidades. Recusei-as e dei-lhes 48 horas para sanarem as ilegalidades. Senão o fizessem em 48 horas, as listas seriam definitivamente rejeitadas", disse Eduardo Vítor Rodrigues em entrevista telefónica à Lusa.

O presidente da Mesa da Assembleia da TPNP salvaguardou, todavia, que apesar de ambas as listas terem problemas, em nenhum dos casos eram passíveis de anular definitivamente a lista e as candidaturas.

No caso da lista de Luís Pedro Martins, havia problemas que tinham a ver com o "incumprimento de números de privados no Conselho de Marketing" e na lista de Júlio Meirinhos havia um "problema com uma entidade privada que fazia parte da lista, mas que estava ao mesmo tempo a apoiar a lista de Luís Pedro Martins", explicou aquele responsável.

O diretor executivo da Torre dos Clérigos, no Porto, Luís Pedro Martins, anunciou hoje que era candidato único a presidente da TPNP.

"Em nome da coesão regional e da importância do setor do Turismo para a economia da região Norte, as duas candidaturas às eleições da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal chegaram a um acordo em reunião ocorrida quarta-feira ao final do dia", lia-se em comunicado hoje enviado à Lusa, e assinado pelos mandatários das antigas duas listas.

Questionado pela Lusa sobre se ficava satisfeito com a junção das duas listas, Eduardo Vítor Rodrigues assumiu que ficava "sempre satisfeito quando a região consegue entender-se e encontrar uma estratégia de paz e de coesão, porque é um sinal de maturidade para todos".

O presidente da mesa da AG-TPNP recordou que o acordo entre as duas listas foi assumido na quarta-feira, numa reunião em Vila Nova de Gaia convocada por ele próprio com o objetivo de sentar os dois candidatos à mesa e pedir-lhes, em nome da "imagem da região", "um sacrifício que era no fundo tentar uma solução de consenso".

A fusão das duas listas é um "sinal de tranquilidade para as câmaras e para os privados, porque a TPNP está a passar por um tempo péssimo e a direção que para lá vai não terá tempos fáceis", acrescentou.

"O meu papel era lutar até às últimas hipóteses para tentar uma solução unificadora, que foi o que consegui, felizmente e graças à disponibilidade de ambas as partes", concluiu.

As eleições da TPNP estão marcadas para o próximo dia 18 de janeiro, na sede da TPNP, em Viana do Castelo, entre as 14:00 e as 18:00.

Melchior Moreira, o antigo presidente da TPNP, foi destituído recentemente da função de presidente da Comissão Executiva da TPNP e está em prisão preventiva desde o final do ano de 2018 no âmbito da Operação Éter, uma investigação em curso da Polícia Judiciária sobre uma alegada viciação de procedimentos de contratação pública.

CCM // MSP

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