Portugal mantém-se sob vigilância de Bruxelas por desequilíbrios macroeconómicos

| Política
Porto Canal com Lusa

Bruxelas, 21 nov (Lusa) -- Portugal continua a integrar a lista dos Estados-membros que apresentam desequilíbrios macroeconómicos e devem ser sujeitos a análises aprofundadas em 2019, segundo o Relatório sobre o Mecanismo de Alerta (RMA), hoje divulgado pela Comissão Europeia.

No caso de Portugal -- e segundo o RMA - no âmbito do "pacote de outono do semestre europeu", Bruxelas destaca questões relacionadas com a posição de investimento internacional líquido, salientando que "os riscos são limitados".

A Comissão Europeia "não considera necessário nesta fase realizar uma análise aprofundada no contexto do procedimento por défice excessivo (PDM)".

O relatório identifica a dívida pública e privada, as vulnerabilidades do setor bancário e o fraco crescimento da produtividade entre os desequilíbrios da economia portuguesa.

Bruxelas recomenda, assim, um exame aprofundado da persistência de desequilíbrios ou do seu desenvolvimento.

Na mesma situação que Portugal estão outros 10 Estados-membros: a Alemanha, a Bulgária, o Chipre, a Croácia, a Espanha, a França, a Irlanda, a Itália, a Holanda e a Suécia.

A Grécia e a Roménia, por seu lado, serão objeto de análises exaustivas.

Em março, a Comissão Europeia retirou Portugal do grupo de países com desequilíbrios macroeconómicos excessivos.

IG // EA

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.