Tancos: PSD avisa que gravidade do caso "não se apaga nem se esquece" com demissão do CEME

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 out (Lusa) -- O PSD alertou hoje que a gravidade do furto do material militar de Tancos "não se apaga nem se esquece" com a demissão do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), assegurando que levará o caso até "às últimas consequências".

Em declarações aos jornalistas, o vice-presidente da bancada do PSD Carlos Peixoto considerou que o pedido de exoneração de Rovisco Duarte aconteceu depois de o presidente do grupo parlamentar do PS, Carlos César, ter defendido, na TSF, que eram necessárias consequências ao nível das Forças Armadas e em especial do Exército.

"O PS e o Governo podem protagonizar e defender as demissões que entenderem porque pensam que assim apagam, evaporam e consomem este caso. Mas a gravidade do caso Tancos não se apaga, nem se esgota, nem se esquece com esta demissão", alertou.

Segundo Carlos Peixoto, "o PSD levará este caso até às últimas consequências" na Comissão Parlamentar de Inquérito que irá realizar-se sobre Tancos, proposta pelo CDS-PP e que tem aprovação garantida.

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