Número de mortos do sismo na ilha indonésia de Lombok aumenta para 387

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Porto Canal com Lusa

O número de mortos do sismo de domingo em Lombok, no sul da Indonésia, aumentou para 387, divulgaram as autoridades, que alertaram para a falta de comida e medicamentos para os milhares de pessoas desalojadas.

Dezenas de milhares de casas, mesquitas e empresas ficaram destruídas no sismo de magnitude 6,9 que teve o seu epicentro no norte da ilha de Lombok.

"Prevemos que o número de mortos aumente porque ainda há muitas vítimas soterradas nos escombros. Por outro lado, há pessoas que não estão registadas", afirmou o porta-voz da agência nacional de gestão de desastres, Sutopo Nugroho.

O terramoto destruiu, pelo menos, 67.875 casas, 468 colégios, seis pontes, 15 mesquitas e 13 centros de saúde.

O número de pessoas obrigadas a fugir das suas casas rondou os 387 mil e estima-se que haja mais de 13 mil feridos, segundo o porta-voz.

A maior parte das estradas no norte de Lombak está destruída, sendo essa a principal dificuldade das autoridades que tentam distribuir comida e medicamentos à população afetada.

Muitos moradores deixaram as habitações para se abrigarem em tendas ou abrigos temporários, sob o calor tropical que assola o arquipélago do Sudeste Asiático no verão.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, ofereceu a ajuda daquela organização ao país situado no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica e vulcânica que regista cerca de sete mil terramotos por ano, na maioria moderados.

Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).

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