Autoridades sanitárias investigam intoxicação alimentar de nove crianças na Praia de Mira

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Porto Canal com Lusa

Mira, Coimbra, 12 jul (Lusa) - As autoridades sanitárias estão a conduzir uma investigação epidemiológica para apurar a causa da intoxicação alimentar de nove crianças numa colónia de férias na Praia de Mira, revelou hoje o Delegado de Saúde Regional do Centro.

Em nota divulgada hoje à tarde, intitulada "Casos agrupados de gastroenterites", o Delegado de Saúde Regional do Centro confirma "a existência de nove casos de doença por suspeita de Toxinfecção Alimentar" ocorridos na colónia de férias da Casa da Sagrada Família na Praia de Mira.

"Ontem [quarta-feira], dia 11/07/2018, ocorreu o primeiro caso numa criança do sexo masculino com 11 anos de idade que apresentou febre, vómitos, diarreia e dores abdominais cerca das 22 horas, pelo que foi transportada para o Hospital Distrital de Aveiro. Foi tratada com medidas de suporte à base de hidratação, tendo os sintomas regredido espontaneamente com recuperação integral do estado de saúde e regresso ao domicílio cerca das 4h00 da manhã de hoje, dia 12/7/2018", revela o Delegado.

A autoridade sanitária confirma ainda que durante a manhã de hoje foram registados "mais oito casos de doença ligeira em crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos dos quais quatro apresentaram vómitos e os outros quatro apresentaram apenas dores abdominais".

Tal com a Lusa noticiou, estes doentes foram observados no local por uma equipa do INEM, não tendo necessitado de medidas de suporte. "Presentemente, todos se encontram a fazer as suas atividades recreativas normais, com a exceção de uma criança que se encontra hospitalizada por motivos traumáticos", explica o Delegado de Saúde.

A mesma fonte adiante que a investigação epidemiológica às causas do incidente prossegue, centrada na investigação laboratorial das amostras de alimentos recolhidas.

O Delegado destaca ainda que apenas nove dos 120 participantes na colónia de férias apresentaram sintomas de intoxicação. "Os dados apontam para uma doença de origem alimentar com fraca capacidade de transmissão e fonte já extinta por consumo ou rejeição de alimentos", conclui.

RBF // SSS

Lusa/Fim

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