Principais líderes europeus divididos para substituir Barroso

Principais líderes europeus divididos para substituir Barroso
| Política
Porto Canal

Devido às divergências do método de eleição, cada vez mais, suscitam dúvidas de quem será o próximo presidente da Comissão Europeia.
Uma das novas ideias é utilização de eleições parlamentares para a escolha do novo presidente, fazendo com que haja uma maior legitimidade democrática no braço executivo da União Europeia. Com isto os líderes europeus são obrigados a ter em consideração os resultados das eleições na escolha do próximo presidente da Comissão Europeia. Mas como as opiniões, relativamente ao assunto, se dividem surge então uma incerteza sobre este novo método e a sua utilização.

Os quatro maiores grupos parlamentares, os Liberais (ALDE), o Partido Popular Europeu (PPE) e o Partido Socialista Europeu (PES)são os principais candidatos ao cargo de presidente da Comissão Europeia, contudo, muitos deles negam qualquer intenção de concorrer a essa posição.

Pelo o Partido dos Liberais poderão ser apontados dois candidatos, Olii Rehn, Comissário europeu que já anunciou que a sua campanha conta com o apoio de 14 líderes do partido Liberal; e Guy Verhofstadt, antigo Primeiro-Ministro belga conhecido como o homem que há nove anos Tony Blair não deixou ser presidente da Comissão e é líder da ALDE no Parlamento Europeu.

Pelos Socialistas poderão ser indicados outros dois candidatos, Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu, que venceu a corrida à liderança do PSE sem opositores, contudo, é um desconhecido fora do seu país natal, a Alemanha. Outro nome indicado pelo PSE é o de Helle Thorning-Schmidt, a Primeira-Ministra dinamarquesa, mas só se as forças politicas britânicas impedirem Schulz de ocupar o lugar.

Já no Partido Popular Europeu são seis os possíveis candidatos para a corrida à presidência da Comissão Europeia, em primeiro lugar Michel Barnier, Comissário Europeu e vice-presidente do PPE há sete anos e activo nas politicas do partido. Em seguida surge Jyrki Katainen, Primeiro-Ministro finlandês, definido como um jovem ambicioso e até já foi indicado para substituir Juncker à frente do Eurogrupo.

Jean-Claude Juncker, Ex-Primeiro-Ministro luxemburguês, também é um possível candidato ao cargo, este foi derrotado nas eleições do ano passado depois de 19 anos ao serviço do seu país quer um cargo de topo na União Europeia.

Posteriormente aparece Christine Lagarde, conhecida pelo o seu cargo de directora-geral do FMI, apesar das suas funções só terminarem em 2016, os deputados do PPE consideram-na a candidata ideal.

O Primeiro-Ministro irlandês, Enda Kenny, insiste em não estar interessado no cargo mas foi considerado um candidato natural uma vez que a Irlanda saiu com êxito do programa de assistência financeira internacional, e exista uma "ala" que defenda o exemplo.

Por último Donald Tusk, Primeiro-Ministro polaco, onde existem vozes dentro da União que dizem que um cargo de topo deve ser ocupado por um líder dos novos estados membros fazendo com que possa ser um dos principais candidatos à posição.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.