Sobe para 42 número de mortos em Madagáscar devido à passagem do ciclone Ava

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Porto Canal com Lusa

Antananarivo, 12 jan (Lusa) - Pelo menos 42 pessoas morreram em Madagáscar, na sequência da passagem do ciclone Ava que deixou quase 19 mil deslocados, informaram hoje os 'media' locais, dando conta de que 26 pessoas continuam desaparecidas.

De acordo com o Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC, na sigla em francês), o ciclone Ava destruiu ou danificou 29 instalações de saúde.

Apesar de o ciclone Ava ter já abandonado Madagáscar, as autoridades mantêm o alerta para algumas localidades próximas da capital, Antananarivo, pelas quais passam rios que podem transbordar.

As inundações e os deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas e ventos continuam a representar um potencial perigo para a população do país, que regista 150 mil afetados pelo Ava.

À sua passagem, o ciclone provocou graves danos materiais e pessoais em todo o país, incluindo na capital, onde muitos bairros continuam ainda inundados, e foram destruídos pelo menos 3.200 hectares de arrozais.

A segunda localidade mais importante, a cidade costeira de Toamasina, também foi gravemente afetada pela passagem do Ava, pelo que o Presidente de Madagáscar, Hery Rajaonarimampianina, anunciou na passada terça-feira, durante uma visita a zona, que o Executivo vai encarregar-se de todos os funerais.

O BNGRC está a realizar uma campanha para enviar ajuda humanitária, como arroz, legumes, tendas de campanha, sabão ou 'kits' de higiene às zonas mais atingidas.

Em março do ano passado, o impacto de Enawo, a tempestade mais forte numa década em Madagáscar, matou dezenas de pessoas e fez milhares de deslocados.

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