Cavaco afirma que professores têm direito à greve mas "estudantes não podem ser meios para atingir fins"

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 06 jun (Lusa) - O Presidente da República defendeu hoje que apesar da greve ser um direito constitucional é preciso ter em atenção quem é atingido, sublinhando que "os estudantes não podem ser meios para atingir fins".

Questionado sobre a possibilidade dos professores fazerem greve durante o período de exames, o chefe de Estado sublinhou que, apesar de ser um direito constitucional dos trabalhadores, quando se decreta uma paralisação "é preciso ter em atenção aqueles que são atingidos".

"Eu tenho alguma dificuldade em compreender bem como é que se podem atingir jovens, crianças, jovens que estão a preparar o seu futuro", disse.

Por isso, acrescentou, "é preciso ter em atenção aquilo que se pode fazer primeiro para impedir a greve".

De qualquer, continuou, caso a greve se realize, "os estudantes não podem ser meios para atingir fins".

Cavaco Silva, que falava aos jornalistas no final da sessão do encerramento do encontro "FAZ - Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa 2013", que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, manifestou ainda a expectativa que as negociações entre o Governo e os sindicatos a propósito da greve dos professores "possam conduzir a bom porto".

Relativamente à greve geral convocada para 27 de maio, o Presidente da República disse apenas que se trata de um "direito constitucional dos trabalhadores".

VAM // SMA

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