Brisa diz que Taxa de Proteção Civil reclamada pela Câmara de Gaia é "ilegítima e ilegal"

Brisa diz que Taxa de Proteção Civil reclamada pela Câmara de Gaia é "ilegítima e ilegal"
| Norte
Porto Canal / Agências

A Brisa negou hoje ter "qualquer dívida" para com a Câmara de Gaia, como afirmou o presidente da autarquia, considerando "ilegítima e ilegal" a Taxa Municipal de Proteção Civil (TMPC) reclamada pelo executivo camarário.

"Nem a Brisa -- Autoestradas de Portugal, nem qualquer das suas empresas participadas, estão em incumprimento por qualquer dívida para com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia", sustenta a empresa em comunicado, manifestando a sua "estupefação" com as declarações feitas na sexta-feira pelo autarca Eduardo Vítor Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, o autarca revelou ter avançado para tribunal para tentar obrigar a EDP, Brisa, Ascendi e Refer a pagarem um total de um milhão de euros relativos à TMPC dos anos de 2011 a 2013.

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, a decisão de avançar para a cobrança coerciva por via judicial foi tomada após um "aviso" dado às empresas a 18 de novembro, conforme deliberação tomada em reunião de executivo, e depois de as empresas terem afirmado "quase de imediato" que não iriam pagar.

Sustentando que as declarações do autarca "não correspondem a qualquer facto ou situação reconhecidos" pela empresa, a Brisa argumenta que a "tentativa de cobrança" da TMPC por parte da Câmara de Gaia é "ilegítima e ilegal".

Não se limitando a negar qualquer dívida à autarquia gaiense, a Brisa alega ser, antes, credora em 400 mil euros em relação à Câmara de Gaia.

Em causa estará uma dívida de cerca de 400 mil euros à sua participada Brisa Inovação e Tecnologia, "por serviços e equipamentos já prestados e entregues e relacionados com o sistema de controlo de acessos em serviço na Ribeira de Gaia".

"A Brisa -- Autoestradas de Portugal lamenta a falta de rigor e de objetividade da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia na descrição das suas relações financeiras com a empresa, que em nada contribui para a correta informação dos cidadãos do concelho de Gaia e da opinião pública em geral", remata a empresa no comunicado.

Nas declarações que fez à Lusa, o presidente da câmara defendeu que "as grandes empresas têm de ter uma dimensão da solidariedade para além das ações folclóricas", para justificar o pagamento de uma TMPC por parte destas entidades.

"Uma das formas de solidariedade com os territórios é pagarem. A TMPC é irrelevante para elas, é uma forma de comparticiparem um dos instrumentos que lhes dá mais segurança. Essas empresas representam normalmente transportes de passageiros, transportes de produtos perigosos, etc., e encontram na Proteção Civil uma forma muito barata de acomodar algum risco que possa ocorrer", disse o autarca.

+ notícias: Norte

Reveladas as primeiras confirmações para o Festival Authentica em Braga

A cantora brasileira Luísa Sonza, o português Nininho Vaz Maia e o irlandês Cian Ducrot estão entre as primeiras confirmações para a terceira edição do Festival Authentica, marcado para 6 e 7 de dezembro em Braga.

Marco de Canaveses evita indemnização de 71 milhões de euros após acordo com concessionária de água

A Câmara Municipal do Marco de Canaveses aprovou um acordo com a concessionária de água e saneamento, evitando uma indemnização de 71 milhões de euros que teria de ser paga por uma modificação unilateral do contrato.

Viana do Castelo. Despiste seguido de capotamento na A27 deixa jovem em estado grave

Um jovem de 23 anos ficou esta quarta-feira gravemente ferido na sequência do despiste, seguido de capotamento da viatura que conduzia, na A27, na União de Freguesias de Cardielos e Serreleis, Viana do Castelo.