Polícias do Porto vão ter níveis de stresse analisado pela Universidade

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Porto Canal / Agências

Porto, 06 jun (Lusa) -- Os níveis de stresse dos polícias no Porto vão ser avaliados no âmbito de uma investigação da Universidade local que vai utilizar uma aplicação de 'smartphone' para recolher informações sobre o bem-estar daqueles profissionais.

"Os testes preliminares com a polícia do Porto começam em julho com um grupo reduzido de três agentes e será depois estendido a possivelmente 20 polícias", disse à Lusa Mariana Kaiseler, investigadora do Centro de Competências para as Cidades do Futuro da Universidade do Porto (UP) e responsável pela utilização da aplicação 'SenseMyCity' junto dos agentes policiais.

De acordo com Mariana Kaiseler, estão a ser feitos todos os esforços para que os testes "avancem avançam já em julho" com três agentes e que mais 20 polícias participem no projeto 'SenseMyCity' "entre setembro e outubro" deste ano.

O 'SenseMyCity' é o nome da aplicação desenvolvida para smartphones (telefones inteligentes), tipo Android, no âmbito do projeto Future Cities, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A aplicação tecnológica permitirá registar, através de sensores, o dia-a-dia dos utilizadores, designadamente os níveis de stresse dos polícias ou o combustível que consomem por viagem.

"O processo é simples. O utilizador grava a sua rotina através de sensores embebidos no seu smartphone e, posteriormente, visualiza-a numa página na Internet criada para o efeito", lê-se num comunicado de imprensa do Centro de Competências para as Cidades do Futuro da UP.

O projeto vai permitir analisar dados para chegar a conclusões sobre consumos de combustível por viagem, identificação de zonas com trânsito mais lento, locais ou situações que aumentam os níveis de stresse dos condutores.

Otimizar rotas e consumos, identificar pessoas com padrões de mobilidade semelhante, potenciando a partilha de automóvel e boleias, ou cartografar a inclinação das ruas da cidade de forma a sugerir rotas para bicicletas com pouca inclinação são outras análises que podem ser feitas a partir das conclusões recolhidas através dos smartphones.

A aplicação 'SenseMyCity' pode também ser usada para análise dos dados agrupados de vários utilizadores, como por exemplo estudar o stresse profissional aplicados a bombeiros ou motoristas de autocarro.

CCM // JGJ

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