Juiz norte-americano bloqueia deportação de 1.400 iraquianos

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Washington, 12 jul (Lusa) -- Um juiz federal norte-americano bloqueou a deportação de mais de 1.400 iraquianos, muitos deles cristãos, que alegaram que seriam perseguidos no Iraque se fossem expulsos dos Estados Unidos.

Alguns destes 1.400 iraquianos foram alvo de ordens de deportação há vários anos, até décadas, mas a recusa do Iraque em aceitá-los permitiu que permanecessem nos Estados Unidos.

A situação mudou, em março passado, quando o Iraque aceitou recebê-los, após um acordo com o novo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Apesar de a maioria dos 1.400 iraquianos estar em liberdade, as autoridades migratórias detiveram 199 no mês passado, a maioria em Detroit (Michigan) e Nashville (Tennessee), com a intenção de os deportar imediatamente.

Os Estados Unidos argumentam que os iraquianos cometeram crimes graves, desde homicídios a crimes relacionados com armas ou drogas.

Os detidos apresentaram um pedido à União Americana pelas Liberdades Civis (UCLA), principal organização de direitos civis dos Estados Unidos, para travar as deportações.

Alegaram que devido à condição de minoria (muitos são católicos caldeus e curdos) correm o risco de ser perseguidos.

Na decisão, o magistrado Mark Goldsmith disse que deportar os iraquianos os iria expor "a um risco comprovado de morte, tortura e outras graves perseguições, antes de os seus pedidos legais serem estudados nos tribunais" migratórios.

O Departamento de Justiça, que não reagiu ainda à decisão, argumentou que Goldsmith, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, não tem competência para tomar decisões deste tipo.

ISG //EJ

Lusa/fim

+ notícias: Mundo

Sobe para 67 número de mortos nas inundações no Brasil

As autoridades brasileiras atualizaram para 67 o número de vítimas mortais das inundações no sul do Brasil, enquanto 101 pessoas continuam desaparecidas.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.