Governo admite que a rede SIRESP registou problemas nas comunicações

Governo admite que a rede SIRESP registou problemas nas comunicações
| Política
Porto Canal com Lusa

A rede SIRESP registou "dificuldades de comunicações", sobretudo na zona de Pedrógão Grande, devido a uma falha na rede fibra ótica, mas nenhuma das 16 estações ficou fora de serviço, refere o Governo numa resposta enviada ao CDS/PP.

À questão colocada pela presidente do CDS/PP, Assunção Cristas, se houve falhas no sistema de comunicações SIRESP no incêndio que deflagrou a 17 de junho em Pedrogão Grande, o Governo explicou que "nenhuma das 16 estações ficou inoperacional ou fora de serviço, isto é, todas as estações estiveram em permanente funcionamento, ainda que algumas em modo limitado/local".

Contudo, adianta o Governo, a destruição de troços de fibra ótica que asseguram a interligação das estações base ao resto da rede fez com que cinco das 16 estações base entrassem em modo local, tendo, a partir desse momento, a comunicação ficado limitada aos utilizadores registados em cada estação.

Devido a uma falha na rede fibra ótica que interliga as estações base foram registadas pelos utilizadores "dificuldades de comunicação", sobretudo na zona de Pedrogão Grande, onde estava instalado o Posto de Comando das Operações (PCO), refere o documento.

O Governo explica que as quebras na fibra ótica levaram à utilização de comunicações redundantes, tais como, a Rede Operacional de Bombeiros, a Rede Estratégica da Proteção Civil e as redes móveis, que asseguraram as comunicações entre operacionais, mas com limitações.

No capítulo dedicado ao Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal, é referido que a Estação Móvel foi solicitada à Entidade Gestora do SIRESP às 21:15 horas no primeiro dia do incêndio, tendo a mesma chegado ao local às 06:26 horas do dia seguinte, e entrado em funcionamento às 09:32 do dia 18.

O incêndio que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, matou 64 pessoas e feriu mais de 200.

Este fogo, juntamente com outro que deflagrou no mesmo dia em Góis, que alastrou a Arganil e Pampilhosa, terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas.

Quase 50 empresas foram também afetadas, assim como os empregos de 372 pessoas.

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