63 habitações profundamente afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande

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Porto Canal com Lusa

Sessenta e três habitações ficaram profundamente afetadas na sequência do incêndio que começou no dia 17 em Pedrógão Grande e que provocou a morte a 64 pessoas, disse este sábado o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

Também 29 unidades industriais, que representam 263 postos de trabalho, ficaram afetadas pelas chamas, disse igualmente o governante, realçando que, destas, duas unidades "muito grandes", com 80 postos de trabalho, poderão mesmo ter de suspender a atividade face aos danos.

Pedro Marques falava aos jornalistas durante uma visita que hoje realiza a alguns concelhos da região Centro que foram atingidos durante a última semana por violentos incêndios.

Dois grandes incêndios, que provocaram a morte a 64 pessoas e ferimentos a mais de 200, deflagraram no dia 17 na região Centro, tendo obrigado à mobilização de mais de dois milhares de operacionais.

Estes incêndios, que deflagraram nos concelhos de Pedrógão Grande e Góis, consumiram cerca de 53 mil hectares de floresta [o equivalente a 53 mil campos de futebol] e obrigaram à evacuação de dezenas de aldeias.

O fogo que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, alastrou a Figueiró dos Vinhos e a Castanheira de Pera, fazendo 64 mortos e mais de 200 feridos.

As chamas chegaram ainda aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra, mas o fogo foi dado como dominado na quarta-feira à tarde.

O incêndio que teve início no concelho de Góis, no distrito de Coimbra, atingiu também Arganil e Pampilhosa da Serra, sem fazer vítimas mortais. Ficou dominado na manhã de quinta-feira.

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