Marcelo deixa palavra de conforto e diz que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer"
Porto Canal com Lusa
Pedrógão Grande, Leiria, 18 jun (Lusa) -- O Presidente da República deixou hoje uma palavra de ânimo e conforto aos que continuam a combater o incêndio de Pedrógão Grande, que provocou 19 mortos, e disse que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".
Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao local do incêndio cerca das 00:40 e, depois de ouvir um ponto da situação, deixou, em primeiro lugar, as condolências às famílias das vítimas.
"Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses", afirmou em declarações aos jornalistas no local.
Por outro lado, o chefe de Estado fez questão de deixar uma palavra de "gratidão e conforto" a todos os que estão envolvidos no combate ao incêndio, dizendo referir-se a bombeiros, Proteção Civil, GNR ou Exército.
"A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto", realçou.
O chefe de Estado defendeu que, perante o cenário que lhe foi descrito, "o que se fez foi o máximo que se poderia ter feito".
"Não era possível fazer mais, há situações que são situações imprevisíveis e quando ocorrem não há capacidade de prevenção que possa ocorrer, a capacidade de resposta tem sido indómita", considerou.
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