Iniciado na Colômbia julgamento de 179 membros das FARC por 900 crimes

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Porto Canal com Lusa

Bogotá, 23 mar (Lusa) -- Um total de 179 membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) começou a responder, na quarta-feira, em tribunal por 900 crimes, incluindo homicídio ou desaparecimentos forçados, que causaram 7.000 vítimas, informou a procuradoria.

Os membros da maior guerrilha da Colômbia em causa foram beneficiados pela lei de Justiça e Paz -- conhecida como lei 975 --, explicou aos jornalistas um delegado do Ministério Público.

Essa lei foi promulgada em 2005 e foi aplicada inicialmente a membros da organização paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que se dissolveu oficialmente em meados de 2006 como parte de um processo de paz com o governo do então Presidente Álvaro Uribe (2002-2010).

Esta legislação, da qual podem beneficiar os atores do conflito colombiano, prevê, entre outros, penas alternativas de cinco a oito anos de prisão para responsáveis por crimes graves.

Os rebeldes investigados desmobilizaram na sequência do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e as FARC, em 24 de novembro, mas não se concentraram nas zonas transitórias de normalização, onde é suposto que os antigos guerrilheiros depositem as armas e se prepararem para regressar à vida civil sob supervisão da ONU, num processo que está previsto para terminar a 29 de maio.

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