Coreia do Norte condena resolução da ONU sobre direitos humanos

| Mundo
Porto Canal / Agências

Seul, Coreia do Sul, 21 nov (Lusa) - A Coreia do Norte condenou hoje a mais recente resolução da ONU sobre direitos humanos no país, considerando-a como uma manobra política para afetar a sua imagem baseada em "mentiras e falsidades".

O regime de Kim Jong-un "condena amargamente" a resolução, cuja adoção anual responde à "politização e interpretação arbitrária dos direitos humanos" por parte dos membros das Nações Unidas, refere um comunicado divulgado pela agência estatal norte-coreana KCNA que cita um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang.

O mesmo porta-voz considerou a resolução da ONU como uma "tentativa ridícula de violar a soberania e afetar o sistema socialista" de Pyongyang com fins políticos.

As Nações Unidas adotaram na terça-feira em Nova Iorque uma resolução anual sobre vários países, incluindo a Coreia do Norte, que denuncia uma deterioração da situação dos direitos humanos e enumera várias violações dos mesmos.

De acordo com a resolução, o regime norte-coreano mantém vários campos de prisioneiros políticos onde não são respeitados os direitos humanos, continua a praticar torturas, detenções ilegais, execuções públicas e repatriação forçada de refugiados que fogem do país.

Apresentado pela União Europeia e pelo Japão, e aprovada por unanimidade - apesar da ausência da China, Rússia, Cuba, Irão e Venezuela - o documento será submetido a uma nova votação no próximo ano na Assembleia-geral das Nações Unidas.

A Coreia do Norte alertou que a "história castigará" a alegada nova manobra das Nações Unidas.

PNE // JCS.

Lusa/fim

+ notícias: Mundo

Pela primeira vez, um submarino português navegou debaixo do gelo do Ártico

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo.

Sobe para 67 número de mortos nas inundações no Brasil

As autoridades brasileiras atualizaram para 67 o número de vítimas mortais das inundações no sul do Brasil, enquanto 101 pessoas continuam desaparecidas.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.