A Hungria vai construir mais um muro para impedir a entrada de refugiados. O primeiro-ministro húngaro pensa ser um ótimo sistema de defesa, já a presidente do Conselho Português para os Refugiados assume o ato como grave e preocupante.

De acordo com informações divulgadas pela TSF, O primeiro-ministro húngaro, Vítor Orban, admite que o novo muro vai ser um poderoso sistema de defesa. O primeiro muro, construído no verão passado, foi, segundo o chefe do Governo de Budapeste, feito à pressa. O chefe do Governo admite que o país tem que se defender contra a possibilidade de a Turquia mudar de política na questão dos refugiados.

A presidente do Conselho Português para os Refugiados, Teresa Tito Morais, em declarações à TSF, considera que "a fortaleza europeia não vai resolver o problema dos migrantes”, tratando-se de um sinal grave e preocupante. "É uma medida negativa, porque a construção de muros não vai resolver o problema das migrações forçadas e da necessidade que os refugiados têm de receber proteção internacional. É um sinal de que a Europa não está unida numa politica de asilo”.

Esta sexta-feira, em Varsóvia, o primeiro-ministro da Hungria e outros chefes de Governo europeus estarão reunidos com a chanceler alemã, Angela Merkel.