Ordem dos Enfermeiros e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses criticam regras de concurso de contratação
Porto Canal (LYF)
O regresso às 35 horas semanais de trabalho no segundo semestre deste ano obrigou o governo a abrir mais cerca de 1500 a 1700 vagas na área da saúde, mais especificamente no setor da enfermagem. As regras de contratação estão a ser criticadas pela Ordem dos Enfermeiros e pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) devido à demora do processo.
A Ordem dos Enfermeiros e o SEP criticam as regras do concurso de contratação de enfermeiros que conta com a avaliação de um júri composto por três pessoas.
Neste momento, esse júri continua a avaliar, através dos currículos e de uma entrevista pessoal, cerca de 11 mil candidatos que tentam preencher as 774 vagas disponíveis nos centros de saúde.
O SEP queixa-se de que “o concurso tem um júri com apenas três pessoas, que avalia 11 mil candidatos. Depois de avaliados e admitidos a concurso, há uma entrevista obrigatória ao candidato. Esse procedimento vai arrastar-se por três ou quatro anos até ao preenchimento das vagas”, afirmou ao Correio da Manhã (CM) Guadalupe Simões, dirigente do SEP.
Também a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, partilha dessa mesma crítica “há um concurso que se arrasta há três anos”.
Neste momento ainda há um total de 111 enfermeiros que esperam a sua colocação, relativa ao concurso de Setembro.