Questão metodológica com BdP explica adiamento da notificação dos défices excessivos
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 24 mar (Lusa) - O INE esclareceu hoje que o adiamento da primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) se deve "exclusivamente" ao tratamento metodológico dos dados relativos à dívida pública que está a realizar com o Banco de Portugal.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) tinha previsto enviar hoje esta primeira notificação do PDE, na qual reporta a Bruxelas o primeiro apuramento do saldo orçamental registado no ano de 2015, mas acabou por adiar este envio para 31 de março "dado não estar disponível toda a informação necessária", segundo indica na sua página na internet.
No entanto, num esclarecimento enviado à Lusa, o INE refere que este adiamento "não é da responsabilidade do Ministério das Finanças, devendo-se exclusivamente ao facto de o INE e o Banco de Portugal estarem a finalizar o tratamento metodológico e a consequente compilação dos dados da dívida pública para os quadros associados à notificação".
Também o Banco de Portugal indicou, numa nota hoje emitida, que "fez, nos prazos acordados, o apuramento dos dados relativos ao cálculo da dívida pública de 2015, que disponibilizou ao INE para efeitos da preparação da primeira notificação do PDE".
A instituição liderada por Carlos Costa acrescenta que "subsiste uma questão de natureza metodológica que está a ser tratada entre o Banco de Portugal e o INE", necessária para a finalização desta notificação.
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