Máquinas de rasto são eficazes no combate a incêndios florestais -- bombeiros

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Porto Canal / Agências

Viseu, 30 mai (Lusa) - O comandante dos Bombeiros Voluntários de Viseu, Luís Duarte, defendeu hoje que a utilização de máquinas de rasto é uma alternativa eficaz no combate inicial aos incêndios florestais, reduzindo custos e meios humanos no teatro de operações.

"Em termos de custos fica mais barato o empenho de máquinas de rasto no combate aos incêndios, sendo mais eficaz no ataque inicial. Também vai fazer com que sejam necessários menos meios humanos no teatro de operações", explicou.

Durante uma reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta, que decorreu durante a tarde de hoje na Biblioteca Municipal de Viseu, Luís Duarte sublinhou que não é muito usual o recurso a este meio no concelho e até no distrito de Viseu, embora seja "uma alternativa eficaz e essencial".

Na sua opinião, "esta é muitas vezes a única solução para construir faixas de contenção que permitem criar a necessária descontinuidade de combustível vegetal".

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Viseu aproveitou a ocasião para lançar um repto à Protecção Civil, no sentido de atualizar o número de máquinas de rasto disponíveis, de forma a que sejam facilmente disponibilizadas.

"A parte mais complicada é a requisição e acionamento destes equipamentos. Esta disponibilização deve assumir-se como prioridade e tudo deve ser feito para que a máquina de rasto seja concedida ao teatro de operações quando é solicitada", alegou.

Luís Duarte recordou que em 2012 o concelho de Viseu registou três incêndios florestais em que a área ardida ultrapassou os 100 hectares.

"Se tivessem sido utilizadas máquinas de rasto no combate inicial a área ardida teria sido menor", sustentou.

Também o adjunto de operações distrital, Vasco Santos, frisou que uma das grandes alterações deste ano para o combate aos incêndios florestais passa pela "tentativa de reforçar o teatro de operações com estes equipamentos".

Já o chefe de secção SEPNA da GNR em Viseu, José Machado, aproveitou a sua intervenção para deixar o alerta para o que antevê ser "um ano complicado".

"Ainda não foi possível às pessoas procederem à queima de sobrantes, mas ainda vão fazê-lo e é preciso ter muito cuidado", concluiu.

CMM // SSS

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