Irão condena atentado na Turquia e pede "frente unida" contra o terrorismo

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Porto Canal com Lusa

Teerão, 18 fev (Lusa) -- O Irão condenou hoje "veementemente" o atentado em Ancara, que fez, esta quarta-feira, 28 mortos e 61 feridos, e defendeu a necessidade de se criar uma "frente unida" contra a "ameaça global do terrorismo".

Em declarações divulgadas pela agência oficial iraniana IRNA, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Husein Jaberi, expressou também as condolências às famílias das vítimas e à "nação turca".

"Estes crimes mostram a necessidade de combater de forma conjunta o terrorismo como uma ameaça global", insistiu o mesmo responsável.

Numan Kurtulmus, porta-voz do executivo islamita-conservador turco, disse, na noite de quarta-feira, que o incidente constituiu um "ataque contra a pátria", "bem planeado", cuja autoria não foi ainda reivindicada por nenhum grupo.

Vários analistas turcos apontaram como principal suspeito do atentado contra uma coluna militar um comando do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A Turquia registou uma série de atentados no seu território desde o verão passado, todos atribuídos pelas autoridades ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).

Com efeito, os ataques com explosivos contra colunas de veículos militares são ainda uma das habituais táticas do ilegalizado PKK.

No entanto, a guerrilha curda apenas tem atuado no sudeste da Turquia, e seria a primeira vez que lança um ataques desta envergadura no coração da capital turca, uma zona com numerosas instalações militares e oficiais.

A capital da Turquia já estava em alerta após dois bombistas suicidas terem morto 101 pessoas em 10 de outubro, durante uma manifestação de ativistas pela paz perto da principal estação ferroviária de Ancara, o mais grave atentado terrorista na história moderna do país e atribuído ao EI.

DM (PCR) // MP

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