Refugiados custarão à Alemanha até 22.600 ME entre 2015 e 2016

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Porto Canal com Lusa

Berlim, 11 nov (Lusa) -- O acolhimento das centenas de milhares de refugiados que chegam à Alemanha custará às contas públicas até 22.600 milhões de euros entre este ano e o próximo, informou hoje o grupo de economistas que aconselha o Governo alemão.

No seu último relatório, os cinco economistas conhecidos como os "sábios" calculam em "5,9 a 8,3 mil milhões de euros em 2015 e 9 a 14,3 mil milhões de euros em 2016 as despesas diretas dos poderes públicos relacionadas com a chegada de refugiados", ou seja, acolhimento e integração.

Os quatro homens e uma mulher de instituições e universidades diversas consideram que a maior economia europeia pode assumir aquele encargo extraordinário graças à sua sólida situação orçamental.

"Dado o bom desempenho dos orçamentos públicos e do potencial existente para uma política económica mais eficaz, as despesas antecipadas devem ser assumíveis", indica o relatório.

A Alemanha, o principal destino dos migrantes que fogem da Síria, do Afeganistão e de alguns países africanos, espera oficialmente receber este ano 800.000 requerentes de asilo, previsão que poderá ficar aquém dado que até ao final de outubro chegaram ao país perto de 760.000 migrantes.

Os círculos económicos alemães, inicialmente muito recetivos em relação aos recém-chegados, mão-de-obra bem-vinda num país que envelhece, revelam agora mais circunspeção.

Os "sábios" também adotam um tom prudente, considerando que "a integração dos refugiados é um investimento para o futuro cujo sucesso não é garantido".

"Dependerá em grande parte dos esforços de integração, de formação e de qualificação" fornecidos pelos interessados e pelos poderes públicos, adiantam.

Os economistas pedem "uma redução das barreiras à entrada" no mercado de trabalho -- os refugiados têm diversas restrições como por exemplo um período de vários meses antes de se poderem candidatar a um emprego -, pronunciando-se ainda contra o aumento do salário mínimo, atualmente nos 8,5 euros por hora.

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