Autoridade Marítima vai "corrigir a situação" da falta de informação aos familiares

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Porto Canal com Lusa

Figueira da Foz, Coimbra, 08 out (Lusa) - O comandante do porto da Figueira da Foz falou hoje pela primeira vez com familiares das vítimas do naufrágio ocorrido na terça-feira e assumiu que a Autoridade Marítima vai "corrigir a situação" da falta de informação aos familiares.

Alguns familiares dos pescadores desaparecidos falaram com Paulo Inácio à saída do molhe sul do rio Mondego, junto à praia do Cabedelo, onde se tem concentrado o efetivo da Polícia Marítima, numa conversa que decorreu em tom cordial e que foi testemunhada pela agência Lusa.

"Pelo menos, houve uma aproximação da parte do senhor comandante em vir falar connosco. Não fomos falar com ele, estávamos aqui, ele apercebeu-se disso e de livre vontade veio falar connosco", disse Eduardo Domingues, familiar de um dos tripulantes do arrastão Olívia Ribau.

Na quarta-feira, um dia após o naufrágio, familiares das vítimas tinham acusado as autoridades e a empresa proprietária do arrastão de não darem informações aos familiares sobre a evolução das operações de resgate.

Na conversa, Paulo Inácio disse que ia "ter em consideração e comunicar a quem de direito" as queixas relativas à falta de informação aos familiares sobre as operações de busca e salvamento, embora explicando que as informações sobre a operação, nomeadamente aos órgãos de comunicação social, estão delegadas no porta-voz da Autoridade Marítima, libertando o comandante do Porto para outras funções operacionais.

Paulo Inácio frisou, no entanto, que o dispositivo no local do naufrágio disponibilizou psicólogos da autarquia e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para além de meios da Proteção Civil municipal, para um acompanhamento de proximidade às pessoas.

Hoje, quando foi conhecida a recuperação de dois corpos do interior do arrastão naufragado, a informação prestada aos órgãos de comunicação social foi, primeiro, comunicada pelo porta-voz da Autoridade Marítima a alguns familiares que se encontravam no local.

O naufrágio provocou três mortos, dois pescadores continuam desaparecidos e outros dois foram resgatados com vida.

JLS // SSS

Lusa/Fim

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