Clima económico sobe em Maio para máximo de 7 anos e actividade económica cai em Abril

| Economia
Porto Canal / Agências

Redação, 18 jun (Lusa) - O indicador de clima económico aumentou em maio para o máximo de sete anos, na sequência da subida iniciada em janeiro de 2013, enquanto o indicador de atividade económica diminuiu em abril, após ter aumentado em março, informa o INE.

No conjunto da zona euro, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico recuperaram "ligeiramente" em maio.

Segundo a Síntese Económica de Conjuntura de maio do Instituto Nacional de Estatística (INE), em abril os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para um aumento da atividade económica na indústria e em setores de serviços e para uma redução na construção e obras públicas.

Já o indicador quantitativo do consumo privado registou um crescimento homólogo "mais expressivo" em abril refletindo sobretudo a aceleração da componente de consumo duradouro.

No mesmo mês, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixa (FBCF) diminuiu devido à redução do contributo positivo das componentes de material de transporte e de máquinas e equipamentos.

Em termos nominais, o INE dá conta de uma variação homóloga em abril de 8,2% das exportações de bens e de 7,4% das importações (3,8% e -1,4% em março).

O instituto nota que "estes resultados poderão estar parcialmente influenciados pelo efeito de dias úteis", já que no trimestre terminado em abril se registaram mais dois dias úteis que no trimestre homólogo.

De acordo com as estimativas mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, passou de 13,2% em março para 13,0% em abril, enquanto a estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, aumentou 0,5% face ao mês anterior e 1,5% em termos homólogos.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga mensal de 1,0% em maio (0,4% em abril), com taxas de variação de 0,6% na componente de bens (variação nula no mês anterior) e de 1,4% na de serviços (1,0% em abril).

PD // MSF

Lusa/fim

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