Costa defende que Fundo da Segurança Social não pode ser só "arriscado" no mercado de capitais

| Política
Porto Canal / Agências
Lisboa, 24 mai (Lusa) - O secretário-geral do PS defendeu hoje a diversificação da aplicação do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, alegando que não pode apenas ser arriscado no mercado de capitais ou servir para comprar dívida pública.

António Costa falava à entrada para a reunião da Comissão Nacional do PS, em resposta a críticas de anteriores ministros da Segurança Social face à intenção de os socialistas aplicarem 10 por cento do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, cerca de 1,4 mil milhões de euros, em projetos de reabilitação urbana.

"O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tem estado a ser aplicado quase exclusivamente na compra de dívida pública, contribuindo desta forma para que o Governo diga que as taxas de juro [da dívida soberana] estão a baixar. Pelo contrário, como está previsto na lei, devemos diversificar as fontes de aplicação", sustentou.

Nesta questão, Costa reforçou que o Fundo de Estabilização da Segurança Social não deve servir só "para comprar dívida pública e arriscar no mercado de capitais".

"Como antigamente se fazia, deve também servir para financiar as caixas de previdência, investindo em prédios de rendimento. Essa é aliás uma boa aplicação que está prevista na lei - uma pequena aplicação (não mais de dez por cento), mas que ajude a relançar a economia, criando emprego e assim diminuindo as prestações a pagar pela Segurança Social", acrescentou o líder socialista.

PMF // SO

Lusa/fim

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