PSP e pela GNR detiveram 25 pessoas em operação de Gaia que envolveu 300 agentes
Porto Canal / Agências
Vila Nova de Gaia, 03 ago (Lusa) - A PSP e a GNR fizeram 25 detenções na operação conjunta da madrugada de hoje em Vila Nova de Gaia, que envolveu três centenas de efetivos, informaram as duas forças policiais.
Em comunicado conjunto de balanço, PSP e GNR precisam que 19 dos 25 detidos conduziam sob efeito de álcool, registando-se também detenções por tráfico de estupefacientes, roubo na via pública e condução sem carta.
Foram emitidos 12 autos por posse e consumo de estupefacientes, 190 autos por contraordenações relacionadas com violação da legislação rodoviária, 23 por infrações em estabelecimentos e três por infrações fiscais.
Os 300 efetivos da PSP e da GNR procederam ainda à apreensão de haxixe suficiente para 163 doses, cinco automóveis, 113 peças de vestuário contrafeito e uma tômbola de cápsulas alegadamente usada em jogos afins de fortuna e azar.
A operação "Gaia em Segurança", como foi denominada, decorreu entre as 22:00 de sexta-feira e as 08:00 de hoje, desenvolvendo-se em vias rápidas e no perímetro urbano daquela cidade.
Em declarações à agência Lusa, o tenente-coronel Silva Ferreira, oficial de operações do Comando Territorial do Porto da GNR, disse, ainda no decorrer da ação policial, que esta força de segurança aproveitou a ocasião para testar um novo dispositivo de imobilização de veículos, vulgarmente conhecido por "lagarta".
Trata-se de "um sistema que serve para, no caso de algum veículo desobedecer à ordem de paragem dos agentes de autoridade", provocar um furo lento nos pneus do carro, obrigando à sua imobilização.
O tenente-coronel Silva Ferreira explicou que este dispositivo segue "algumas regras" que o distinguem de "outros usados anteriormente e que foram considerados mais polémicos".
Desde logo é colocado um aviso à entrada da operação para que o condutor se aperceba de que as "lagartas" estão montadas à saída da área de serviço. Mais adiante, um conjunto de militares, "devidamente formados" para operar com este dispositivo, só o ativa "à ordem do comandante de operação", entrando em ação, a partir daí, "uma equipa específica que procede ao seguimento da viatura".
"O furo que as 'lagartas' provocam é um furo lento que vai resultar no esvaziamento do pneu e, em segurança, a viatura é imobilizada. A principal diferença [face a dispositivos anteriormente usados] está no furo lento, enquanto nas situações anteriores podia-se provocar o rebentamento do pneumático, existindo o risco de acidente", explicou o responsável da GNR.
Por sua vez, o subintendente, Daniel Magalhães, da área operacional do Comando Metropolitano da PSP do Porto, disse que os objetivos principais da operação conjunta passaram por aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos de Vila Nova de Gaia.
"A polícia tem um papel ativo. Estamos presentes e procuramos providenciar segurança aos cidadãos", referiu o responsável da PSP", disse o responsável policial.
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