Chefe de aldeia na Serra Leoa preso por ocultar mortes por Ébola

Chefe de aldeia na Serra Leoa preso por ocultar mortes por Ébola
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Porto Canal

Um chefe de aldeia tornou-se na primeira pessoa na Serra Leoa a ser à luz da legislação destinada a impedir a propagação do vírus Ébola, revelaram funcionários judiciais e advogados citados pela agência AFP.

Amadu Kargbo foi condenado a seis meses de prisão por um tribunal na cidade de Moyamba, no sudoeste do país por ter enterrado secretamente pessoas que morreram e não revelar um paciente doente, explicou o funcionário judicial Foday Fofanah à AFP.

O líder da aldeia foi ainda condenado a uma multa equivalente a 190 euros e a passar 21 de quarentena antes de entrar na cadeia para cumpri a pena.

O mesmo funcionário acrescentou que Amadu Kargbo se declarou culpado em tribunal reconhecendo ter enterrado a filha secretamente depois desta não ter resistido ao Ébola.

A mulher do líder da aldeia também morreu depois de ter assistido ao funeral de um familiar, apesar de não ser claro que alguma das acusações esteja relacionada com a morte ou funeral da mulher.

A epidemia de febre hemorrágica Ébola na África Ocidental já fez 7.518 mortos, num total de 19.340 casos identificados nos três países mais afetados, indica um novo balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado segunda-feira.

Desde o último balanço da OMS, publicado em 20 de dezembro, foram registados mais 145 mortos e identificados 309 novos casos de infeção.

No total, o vírus do Ébola matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo.

A Serra Leoa, que contabiliza atualmente o maior número de casos, registava 8.939 casos (o anterior balanço dava conta de 8.759) e 2.556 mortos (contra os anteriores 2.477).

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afetado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar.

A 18 de dezembro, a Libéria contabilizava 7.830 casos e 3.376 vítimas mortais.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram em dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.586 mortos, em 2.571 casos identificados.

Segundo dados recolhidos até 14 de dezembro, 649 profissionais de saúde foram infetados com o vírus, dos quais 365 morreram.

O atual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976.

A OMS decretou, a 08 de agosto, o estado de emergência de saúde pública.

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