Menezes quer duas novas lojas do cidadão no Porto

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Porto Canal / Agências

Porto, 11 jul (Lusa) -- O candidato do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, propôs hoje a criação de duas novas lojas do cidadão nas zonas de Santa Catarina/Sá da Bandeira e Rotunda da Boavista, mantendo a atual localizada nas Antas.

O objetivo, segundo Menezes, é "trazer o máximo possível de serviços municipais que ainda estão dispersos para a zona mais central da cidade".

No final de uma reunião com a direção da Associação de Comerciantes do Porto, o candidato social-democrata disse já ter abordado a questão com o secretário de Estado da Administração Pública, numa reunião destinada a discutir assunto de Gaia, mas que aproveitou para lhe apresentar as suas propostas para o Porto.

"Dada a nova filosofia de municipalizar as lojas do cidadão e dar-lhes um caráter muito mais amplo de respostas a tudo aquilo que são solicitações do cidadão para acesso ao serviço publico em geral, faz sentido, que sem fechar a das Antas, abrir uma loja de cidadão em Santa Catarina/Sá da Bandeira e uma loja do cidadão na Rotunda da Boavista", disse.

O secretário de estado "tem a mesma opinião e, portanto, julgo que o atual presidente da Câmara não terá opinião diferente e, se tiver, daqui a três meses essa opinião será irrelevante, será o próximo presidente da câmara a tomar a decisão e a minha decisão será uma loja do cidadão na Baixa e outra na Boavista mantendo a das Antas", frisou.

Como medidas de curto prazo, caso seja eleito, Menezes disse que vai reunir o Conselho Económico e Social para o Desenvolvimento Estratégico da Cidade (projeto que apresentou recentemente), que integrará "grandes empresários e comerciantes da cidade".

"Vamos ver qual é a sustentabilidade de, no próximo ano, descer impostos, mas depois vamos escolher a descida de impostos de acordo com aquilo que são os objetivos de dinamização da economia", referiu.

Ou seja, explicou o candidato, "se calhar vamos ter que descer o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), mas os 55 mil portuenses que vivem nos bairros sociais não beneficiam com a descida do IMI, os 25% dos cidadãos idosos, muitos dos quais estão a viver em ilhas, não beneficiam com a descida do IMI. Temos que, se calhar, olhar para outros impostos que tem a ver com a maioria dos cidadãos, com os consumidores em geral e com a atividade económica".

"Acho que deveremos ver se podemos dar um toquezinho no IRS, naquilo que é a percentagem que a câmara pode decidir, que são cinco por cento, porque isso aumenta o consumo, aumenta o orçamento disponível das famílias, temos que pensar numa descida do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e das taxas de urbanização duma forma generalizada e não só nas zonas que agora têm a ver com a reabilitação urbana, até porque o conceito de reabilitação urbana tem de ser alargado a toda a cidade", sublinhou.

Referiu ainda que "a curto prazo, para salvar microempresas que estão numa situação agonizante" pretende "durante alguns anos reduzir a zero taxas como, por exemplo, a taxa de publicidade e a de ocupação do espaço publico por parte de restaurante e esplanadas".

"Temos um plano pensado, não andamos aqui a inventar coisas de um dia para o outro para dizermos que andamos em campanha eleitoral. Estamos aqui reunidos com uma associação importante, com mais de dois mil associados e que terá muitos mais no futuro, é uma associação a sério, não é uma associação para dar jantares aos ministros quando vêm ao Porto, ministros de todos os partidos sem distinção", acrescentou.

PM // MSP

Lusa/fim

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