Polícia Municipal de Viseu muda de instalações "a curto prazo"
Porto Canal / Agências
Viseu, 10 set (Lusa) -- O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, anunciou hoje a mudança de instalações da Polícia Municipal "a curto prazo", de forma a ficar "mais próxima do centro da cidade".
"Estas não são as instalações mais adequadas para o exercício de funções de uma Polícia Municipal", afirmou o autarca, durante a apresentação do novo comandante da Polícia Municipal, Diogo Duarte, de 32 anos, que era subcomissário da PSP desde 2006.
A Polícia Municipal está instalada no Pavilhão Multiusos de Viseu, no recinto da Feira de S. Mateus.
Almeida Henriques disse que, em conjunto com Diogo Duarte, quer estudar as hipóteses que já tem para as novas instalações da Polícia Municipal, por entender que "estar num pavilhão no meio de um espaço que até está ocupado cinco/seis semanas por ano não será propriamente a localização mais indicada".
"Temos algumas ideias sobre as quais queremos conversar com o comandante, no sentido de, num curto prazo, procurarmos fazer uma mudança de instalações que coloque a Polícia Municipal numa lógica de ainda maior proximidade às populações", sublinhou.
Almeida Henriques lembrou que a Câmara "está a seguir uma política de olhar para os diferentes serviços do município e para os diferentes serviços da administração central, para permitir que haja, por um lado, uma lógica de serviços próximos, e, por outro lado, de localização em espaços da cidade" que pretende dinamizar.
"Estamos a procurar uma lógica de proximidade às pessoas, mas também de criação de âncoras na cidade. Há zonas da cidade que estão menos dinâmicas do que deviam", acrescentou.
Diogo Duarte, que pôs fim a um período de vários meses de chefias provisórias na Polícia Municipal, garantiu a Almeida Henriques que pretende "fazer parte da solução e não do problema".
A Polícia Municipal de Viseu tem 15 efetivos. Almeida Henriques disse ser sua intenção ir "incrementando o efetivo de acordo com o trabalho existente", mas lembrou as limitações impostas às autarquias.
"Não direi que seja um número de efetivos que cumpra plenamente a nossa ambição, mas as autarquias têm limitações de âmbito orçamental e nacional que não nos permitem sequer fazer recrutamento", afirmou.
No entanto, lembrou que as autarquias com boa saúde financeira poderão, a partir do próximo Orçamento do Estado, "ter outra flexibilidade e não estarem sujeitas às mesmas regras das que têm dificuldades financeiras".
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