Bebé de quatro meses que morreu com queimaduras não estava sinalizada na comissão de menores

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Porto Canal

A criança de quatro meses que faleceu no domingo na sequência de queimaduras provocadas por água a ferver não estava sinalizada pela Comissão de Proteção de Menores, revelou o presidente do organismo.

Em resposta à agência Lusa, o presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR) afirmou que “não corria processo relativo às crianças”.

O casal tinha dois filhos, uma menina de quatro meses que faleceu e um menino de 18 meses que, segundo fonte policial, foi agora retirado aos pais e entregue a um centro de acolhimento temporário.

Entretanto, o pai da bebé ficou detido para ser presente a tribunal, enquanto a mãe saiu em liberdade, disse fonte policial.

A bebé morreu na noite de domingo, em Marvila, Lisboa.

Os pais da menina foram depois detidos pela polícia, e entregues à Polícia Judiciária, que ficou responsável pela investigação.

O casal foi ouvido durante o dia de hoje pela Polícia Judiciária (PJ), tendo o homem ficado detido para ser presente na terça-feira para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.

O relatório preliminar aponta para que a bebé "tenha morrido devido às lesões provocadas por água a ferver", além de referir indícios de anteriores maus tratos da vítima, acrescentou a fonte da PJ à agência Lusa.

O homem está indiciado, pelo menos, do crime de homicídio negligente, afirmou a mesma fonte.

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