Quimioterapia preventiva, o tratamento de Kate Middleton que é desconhecido do grande público

Quimioterapia preventiva, o tratamento de Kate Middleton que é desconhecido do grande público
Reuters
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Porto Canal

No vídeo em que anunciou ter sido diagnosticada com cancro, Kate Middleton partilhou que está a ser submetida a quimioterapia preventiva, uma decisão tomada depois de uma cirurgia abdominal em meados de janeiro ter revelado a presença de um tumor maligno. Daniela Macedo, oncologista do Hospital Lusíadas em Lisboa, foi ouvida pelo 'Notícias ao Minuto' e esclareceu algumas dúvidas sobre este tipo de tratamento.

Segundo o jornal Notícias ao Minuto, Daniela Macedo, oncologista do Hospital Lusíadas em Lisboa, afirma que este tipo de tratamento "é o que designamos de tratamento adjuvante".

De acordo com a médica, este é o procedimento padrão "após o tratamento curativo, ou seja, a cirurgia, de forma a evitar que a doença oncológica se volte a manifestar no local onde surgiu e à distância (metastização)". Em essência, visa diminuir as chances de remissão e a propagação do tumor.

Após a cirurgia, "a peça operatória é avaliada e, de acordo com essa avaliação, estabelece-se os riscos de recidiva e é decidido se há ou não a necessidade dos tratamentos preventivos". A quimioterapia preventiva ajuda o paciente a eliminar possíveis células cancerígenas remanescentes que poderiam se tornar malignas, efetivamente eliminando a possibilidade de doença residual, de acordo com o jornal.

Este tipo de tratamento é comum em diversos tipos de cancro, como o da mama, cólon e reto, pulmão, bem como em alguns tumores ginecológicos. Os médicos optam por esta abordagem terapêutica "quando o risco de recidiva do tumor é muito elevado", e geralmente é administrada por períodos que variam de três meses a um ano, dependendo do tipo específico de cancro.

Devido à sua interferência com células saudáveis do corpo, a quimioterapia pode desencadear sintomas como náuseas, vómitos, aftas, diarreia, prisão de ventre e perda de cabelo. No entanto, a oncologista Daniela Macedo esclarece que esse tratamento "não provoca dor de forma direta". "Estamos a falar de medicamentos cujo mecanismo de ação é matar células em divisão celular acelerada", citado pelo jornal.

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