Reativação da Linha de Leixões deve levar comboio ao Hospital São João ainda este ano

Reativação da Linha de Leixões deve levar comboio ao Hospital São João ainda este ano
| Norte
Porto Canal / Agências

O protocolo de reabertura da Linha de Leixões para passageiros, que irá ser votado na reunião de Câmara de Matosinhos na quarta-feira, prevê a instalação de estações no Hospital São João e Arroteia em dezembro de 2024.

 
 
 
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De acordo com o protocolo entre a CP - Comboios de Portugal, a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Câmara de Matosinhos, a que a Lusa teve hoje acesso, as partes acordam os termos da primeira fase da reativação da Linha de Leixões para passageiros, "entre as estações de Porto-Campanhã e Leça do Balio", com criação de duas novas paragens: Hospital São João e Arroteia (próximo à Efacec).

Para já, as paragens previstas para a Linha de Leixões, circular ferroviária do Porto usada atualmente só para tráfego de mercadorias, são Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital São João, São Mamede de Infesta, Arroteia e Leça do Balio.

No âmbito do cumprimento do protocolo, a CP obriga-se a garantir "o serviço nas novas dependências de Hospital de São João e Arroteia a partir de dezembro de 2024".

"O serviço de passageiros caracteriza-se pela implementação de dois comboios por hora e sentido", sendo que "atualmente a IP garante que um dos comboios seja o prolongamento da família de Ovar e o outro tenha origem/términus no Terminal Minho e Douro da estação de Porto-Campanhã".

Segundo o texto, "a IP e a CP comprometem-se a estudar a hipótese do prolongamento do 2.º canal [até Campanhã] sobre a Linha do Norte, no âmbito do processo de repartição de capacidade para o horário de 2025".

 
 
 
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Nas obrigações previstas pela IP estão a construção de, "por agora, plataformas de passageiros provisórias nos dois novos apeadeiros de Hospital de São João (...) e Arroteia (...), incluindo sinalética, abrigos, mobiliário urbano, iluminação, expositores para informação ao público e infraestruturas para instalação de equipamentos de venda e validação".

A IP está ainda obrigada à "beneficiação das plataformas de Contumil (alteamento das plataformas das linhas VIII e IX e a interface entre a Linha de Leixões com a Linhas I a IV) e de São Gemil (construção de plataforma na linha I e alteamento da plataforma da linha II)", bem como a "adaptação das dependências existentes para o tráfego de passageiros" ao longo de toda a linha.

Já o município de Matosinhos está obrigado, até dezembro, a "garantir as acessibilidades e as correspondentes condições de segurança às novas paragens de Hospital de São João e Arroteia, a partir da atual malha urbana, priorizando a mobilidade ativa", bem como a "executar os trabalhos de requalificação e beneficiação das acessibilidades às estações existentes — São Mamede de Infesta e Leça do Balio".

Nestas estações incluem-se a ligação entre as passagens superiores pedonais ferroviária e rodoviária existentes na proximidade da zona industrial da Lionesa, privilegiando os modos ativos de mobilidade (a pé e ciclável) "e de estacionamento, quando exequível".

Para já, a reabertura da Linha de Leixões far-se-á apenas até Leça do Balio, ficando a faltar o percurso na sua totalidade até Leixões (Senhor de Matosinhos), que "com a relocalização ou criação de novas dependências, instalações e integração modal" com o Metro do Porto, STCP e Unir, e futura rede de 'metrobus' "é decisiva para o nível de procura" na reativação do serviço.

"Numa segunda fase serão realizados os estudos necessários para a concretização do prolongamento do serviço de passageiros" até Leixões/Senhor de Matosinhos.

Por estação, a procura anual estimada é de 502 mil passageiros por ano para Campanhã, 24,5 mil para Contumil, 123 mil para São Gemil, 444 mil para o Hospital São João, 132 mil para São Mamede de Infesta, 115 mil para a Arroteia e 49 mil em Leça do Balio.

O serviço de transporte ferroviário de passageiros na Linha de Leixões foi interrompido em 2011, estando a linha inserida numa malha urbana de forte crescimento populacional da Área Metropolitana do Porto, abrangendo parte dos concelhos do Porto, Valongo, Maia e Matosinhos.

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