Depois da extinção do SEF, PSP deteve menos pessoas mas recusou mais entradas no controlo de fronteiras

Depois da extinção do SEF, PSP deteve menos pessoas mas recusou mais entradas no controlo de fronteiras
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Porto Canal / Agências

Nos primeiros quatro meses de controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a PSP controlou mais passageiros, deteve menos 132 pessoas e recusou a entrada a mais 188 do que em período homólogo.

Segundo os dados da PSP e do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, entre 29 de outubro de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, foram controlados mais de 4,8 milhões de passageiros (4,4 milhões em período homólogo), detidos 83 (215) e recusada a entrada a 1.237 (1.049).

Os dados disponibilizados à Lusa indicam ainda que a PSP detetou 240 casos de fraude documental nos primeiros quatro meses do controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (399 em período homólogo).

No mesmo período, foram registados 240 (mais 13) pedidos de proteção internacional.

No total, a PSP controla as fronteiras aéreas em nove postos de fronteira: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja.

Embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP exerce ainda funções de controlo fronteiriço no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta.

Quanto à gestão dos centros de instalação temporária (CIT) e espaços equiparados, a PSP é responsável por um CIT (Unidade Habitacional Santo António, no Porto) e três espaços equiparados, em Lisboa, Porto e Faro.

Os dados disponibilizados pela PSP indicam que entre 29 de outubro e 31 de dezembro de 2023 entraram no CIT 28 cidadãos estrangeiros, enquanto nos três espaços equiparados foram acolhidos no mesmo período 62 cidadãos estrangeiros.

Quanto à segurança aeroportuária, a PSP exerce as suas atribuições em 16 infraestruturas aeroportuárias, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores.

Além dos aeroportos que processam tráfego comercial regular (voos nacionais, voos Schengen e voos de países terceiros), há ainda seis pequenos aeródromos – dedicados à aviação geral – e pistas de ultraleve também sujeitas a vigilância e fiscalização policial.

No ano passado, nos aeródromos cuja gestão é da responsabilidade da ANA Aeroportos (Lisboa, Faro, Porto, Funchal, Porto Santo, Horta, Santa Maria, Flores e Ponta Delgada), da SATA (Graciosa, Pico, São Jorge, Corvo e Flores) e do Governo Regional dos Açores (Terceira e Lajes), o serviço prestado pela PSP incidiu sobre 487.000 movimentos de aeronaves (+12% face a 2022) e cerca de 67.500.000 de passageiros (+18,9%).

Com a extinção do SEF, os mais de 700 inspetores foram transferidos para a PJ, existindo um regime de afetação transitório que permite a estes profissionais exercerem funções, até dois anos, na GNR e na PSP, nos postos de fronteira aérea e marítima.

À GNR, responsável pelas fronteiras marítimas e terrestres, ficaram afetos 80 inspetores, enquanto 324 ficaram na PSP, que assume o controlo das fronteiras aéreas.

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