FC Porto: A conferência de imprensa de Sérgio Conceição

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No rescaldo da partida, na primeira entrevista que concedeu, Sérgio Conceição elogiou a “atitude competitiva” do coletivo durante um desafio em que “não houve história” contra “um adversário a defender baixo”. Antes de citar José Maria Pedroto e de relembrar que no FC Porto “o público não é o 12.º jogador, é o primeiro, porque sem eles o clube não existia”, o técnico azul e branco deixou uma garantia: “Enquanto matematicamente for possível aqui ninguém desiste, temos 24 pontos para conquistar e as contas fazem-se no fim”.

A palestra ao intervalo
“Muita gente em cima da grande área a defender, o que é normal, e depois tivemos a infelicidade de sofrer um autogolo que acontece ao maior e melhor profissional que já conheci no futebol. Sofremos, fomos atrás do que queríamos e é normal depois de uma eliminatória como a que tivemos contra o Arsenal. Chegámos aqui no dia seguinte de manhã com algum desgaste físico e emocional. A equipa teve a atitude competitiva de que eu gosto, mas falhou no último passe e são situações que acontecem. Conversámos ao intervalo e eu senti que os jogadores iriam fazer golos para ganharmos o jogo. Foi isso que aconteceu.”

90 minutos sem história
“Houve um momento ou outro em que senti falta de alguma presença na zona central em frente à baliza, muitos cruzamentos e entradas pelos corredores laterais… se continuássemos teríamos de fazer alterações. Era preciso entrar por fora e por dentro, melhorámos e lembro-me do golo do Pepê, de uma situação do Francisco e outra do Toni em zona frontal. Provocámos situações para que a equipa adversária ficasse reduzida a dez e não houve história, foi um jogo contra um adversário a defender baixo com avançados poderosos. Criámos as nossas situações e fizemos golos.”

24 pontos na mira
“Andamos sempre à procura da maturidade e solidez. Estamos em duas provas, há um desgaste grande e um momento do clube que não tem de interferir com a equipa. Temos de estar juntos e só juntos poderemos lutar pelos objetivos que temos, a Taça e o campeonato. Enquanto matematicamente for possível aqui ninguém desiste, temos 24 pontos para conquistar e as contas fazem-se no fim.”

O Mestre como referência
“Respeito pelas claques do nosso FC Porto, um grandíssimo respeito por elas. Vim para aqui com 15 ou 16 anos e elas sempre foram inexcedíveis no apoio. Exigentes, é verdade, e muito apaixonadas. Hoje vi o estádio da mesma forma de sempre, a apoiar e tentar entrar no jogo. Parafraseando o senhor Pedroto digo que o público não é o 12.º jogador, é o primeiro, porque sem eles o clube não existia. Temos de estar todos fortes para o FC Porto também ser cada vez mais forte.”

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