Estudo da Universidade do Porto destaca que áreas verdes da cidade “diminuíram drasticamente”

Estudo da Universidade do Porto destaca que áreas verdes da cidade “diminuíram drasticamente”
| Porto
Porto Canal

Um estudo da Universidade do Porto (UP) sobre a área verde da própria cidade concluiu que, entre 1947 e 2019, o Porto perdeu 420,03 hectares de árvores e arbustos. Citado pelo jornal Público, os investigadores ficaram surpreendidos pela dimensão da perda: “O Porto era muito rural e estávamos à espera de uma diminuição da área verde, mas não que fosse tão drástico.”

O estudo feito sob orientação de Paulo Farinha Marques e Miguel Carretero foi publicado recentemente na revista de especialidade Landscape and Urban Planing. A cidade do Porto cresceu muito significativamente no último século, com prados e campos agrícolas no perímetro urbano a serem transformados em zonas habitacionais densamente povoadas.

O Plano de Arborização do Porto

A Câmara Municipal do Porto apresentou no início de maio um plano de arborização, com um relatório detalhado sobre as dimensões das ruas e caraterísticas como a exposição solar, o vento, a humidade, o solo, as vias de circulação, que árvores precisa e que árvores pode ter, como e em que ruas da cidade.

 
 
 
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Num website criado especificamente para inventariar e georreferenciar as árvores públicas da cidade, a autarquia portuense apontou 65 mil árvores em 156 quilómetros de artérias arborizadas. O objetivo são, neste momento, chegar aos 200 quilómetros de ruas possíveis de arborizar no médio/longo prazo.

A presença de árvores nas ruas está associada a uma maior bioclimatização, regulação de temperaturas das cidades, conforto estético e sonoro das populações e uma sensação de tranquilidade.

 

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