Caso Altice. Lista de arguidos aumenta com dois advogados de Braga

Caso Altice. Lista de arguidos aumenta com dois advogados de Braga
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Porto Canal

Os advogados Ricardo Sobral e Duarte Loureiro terão, alegadamente, tido intervenção nos contratos da Altice que terão resultado em proveitos milionários para Hernâni Antunes e Armando Pereira.

São mais dois arguidos na investigação do Ministério Público "Operação Picoas", suspeitos de auxiliar na construção dos esquemas empresariais.

De acordo com o jornal Público, Hernâni Antuens terá contratado os dois advogados para montar sociedades destinadas a acordar com a Altice e a atribuir vantagens indevidas.

Duarte Loureiro, irmão de Álvaro Loureiro, exercia a partir de Braga e terá participado tanto como sócio, como enquanto admnistrador de empresas controladas por Vaz Antunes. O advogado era alegadamente remunerado a partir de outra empresa, a Duna de Contrastes.

O Ministério Público, avança o mesmo jornal, acredita que Duarte Loureiro redigia contratos de prestação de serviços que serviam para justificar o recebimento de comissões exigidas a outros fornecedores da Altice.

Já Ricardo Sobral terá tido um papel semelhante. O outro advogado de Braga, acredita a acusação, terá aceitado figurar como sócio da sociedade Phitoprecious, que apareceu depois como compradora de imóveis da Altice.

Ricardo Sobral é ainda suspeito de redigir contratos que justificariam a faturação de comissões pelas sociedades nacionais do empresário de Braga.

Estes dois advogados fazem agora parte de uma lista constituída pelo co-fundador da Altice Armando Pereira, o empresário bracarence Hernâni Vaz, o economista Álvaro Gil, entre outros.

A Operação Picoas investiga suspeitas de corrupção, fraude fiscal agravada, falsificação e branqueamento. O Ministério Público acredita que Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes estão envolvidos num esquema fraudulento que terá lesado o Estado em 100 milhões de euros e desviado da Altice outros 250 milhões.

Armando Pereira é, assim, suspeito da prática de 11 crimes e Hernâni Vaz de 21. Ambos estão, por isso, sujeitos a prisão domiciliária e proibidos de contactar entre si e com todas as empresas e pessoas envolvidas na investigação.

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