A Alfândega do Porto foi classificada como monumento nacional, uma atribuição aguardada já há muito pelos portuenses, agora confirmada pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que assinou em decreto esta terça-feira.

Atualmente, o edifício da Alfândega acolhe um Centro de Congressos e o Museu dos Transportes e Comunicações.

O edifício do século XIX é da autoria do arquiteto francês Jeann-François Colson.

 A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) abriu em outubro de 2018 um segundo processo de classificação da Alfândega do Porto, depois de um outro, aberto por despacho de 31 de maio de 1993, ter caducado. Já em 2020, a DGPC tinha feito uma outra proposta para a classificação, mas nada avançou.

^{Foto: Turismo Porto e Norte}

De acordo com a DGPC, a Alfândega do Porto é “um edifício de tipologia neoclássica, construído no âmbito da linha anglo-palladiana iniciada com o Hospital de Santo António e que se prolongou significativamente pelo século XIX”.

O edifício apresenta duas fachadas viradas para o Douro e para a cidade, respetivamente, dividindo-se em cinco corpos: um central e dois de cada um dos lados, todos com três pisos.

O centro de congressos, distinguido desde 2008 com prémios nacionais e internacionais, dispõe de 22 espaços multifuncionais, numa área útil de 36 mil metros quadrados.