Ângela Ferreira, a mulher do Norte, que lutou pela legalização da inseminação pós-morte, anunciou esta segunda-feira que está grávida.

“Foram anos de luta para aqui chegar, o processo foi longo e doloroso…mas finalmente conseguimos! É com uma alegria enorme e com o coração cheio que hoje partilho que agora batem dois corações dentro de mim”, anunciou Ângela através do seu Instagram.

 

 

 

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Uma publicação partilhada por Angela Ferreira | Cabeleireira (@angela_ferreira47)

Hugo, marido de Ângela, morreu em 2019, vítima de um cancro, mas antes criopreservou o sémen e deixou escrito que a sua vontade de ter um filho com Ângela, mesmo que morresse.

Ao longo desta história, Ângela Ferreira deu origem a uma petição que, em pouco tempo, reuniu 100 mil pessoas, para pedir que a inseminação pós-morte fosse discutida no Parlamento.

Após o veto do Presidente da República, a nova lei da procriação medicamente assistida foi promulgada no final de 2021. A partir desse momento, Ângela iniciou o processo e anunciou, esta segunda-feira, a “tão desejada notícia”.

Dessa forma, Ângela Ferreira, faz história ao conceber a primeira criança, em Portugal, após a morte do pai.