Metro do Porto diz que “impacte negativo” da nova ponte sobre o Douro “não é novidade”

Metro do Porto diz que “impacte negativo” da nova ponte sobre o Douro “não é novidade”
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Porto Canal

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da linha Rubi do Metro do Porto refere que a nova ponte sobre o rio Douro causa um "impacto negativo bastante significativo" na paisagem e, "sobretudo, cenicamente".

Contactada pelo Porto Canal, a Metro do Porto admite que já estava à espera desses resultados. “Não é uma novidade. Nós tivemos o cuidado de ter um júri constituído por 11 personalidades de diferentes setores. Sabíamos que estávamos a trabalhar num contexto muito específico”.

Apesar de no resumo não técnico do Estudo de Impacto Ambiental estar referido que “o novo atravessamento do rio Douro terá um impacte negativo na paisagem bastante significativo, estrutural e, sobretudo, cenicamente", Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, reforça que “no parágrafo imediatamente a seguir, diz-se que o projeto, no seu todo, não causa nenhum fator disruptivo na paisagem da cidade”.

A Metro do Porto considera ainda que “no contexto global, (o projeto) faz todo o sentido”, acrescentando que o próprio estudo “refere, mais do que uma vez, que das soluções que estavam em cima da mesa, esta é a que causa menor impacto. Estamos a falar de um vale económico a 30 anos de quase mil milhões de euros para a região, mais de 11 milhões de passageiros por ano para o sistema e um impacto muito significativo ao nível das reduções de Co2”, relembrou Tiago Braga.

A construção da nova ponte sobre o Douro tem gerado muita discórdia, principalmente devido ao impacte ambiental, mas a Metro do Porto considera que, no futuro, a estrutura que, agora, “parece uma ameaça”, será, “tal como a ponta da Arrábida”, um ex-líbris da invicta. “Eu não tenho dúvidas nenhumas que esta nova ponte será um ícone da cidade do Porto”.

A construção da futura linha Rubi do Metro do Porto, entre Santo Ovídio e Casa da Música, deverá levar dois anos e 10 meses, podendo obrigar à demolição de edifícios em Gaia, segundo o EIA.

Em Gaia, as estações previstas para a linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.

A construção da linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), custará 300 milhões de euros mais IVA.

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