“London Bridge is down”: o que se segue após a morte da rainha Isabel II

“London Bridge is down”: o que se segue após a morte da rainha Isabel II
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Porto Canal

Pouco depois de ter sido conhecido o estado de saúde da Rainha Isabel II, o jornal Politico divulgou alguns documentos secretos com os pormenores da operação “London Bridge”.

Estes documentos vieram confirmar informações avançadas em 2017 pelo The Guardian que revelou o protocolo aprovado pela própria monarca e que estabelece um conjunto de procedimentos e cerimónias com a duração de 10 dias e cujo custo pode ultrapassar os 100 milhões de libras.

O dia da morte da rainha é classificado como “Dia-D” (Dia 0), assumindo o dia seguinte a denominação de "Dia D+1", o posterior "Dia D+2", até ao funeral de estado que tem lugar no "Dia D+10".

É definido que a morte da rainha deve ser comunicada à primeira-ministra britânica e ao secretário de Gabinete através da expressão ”London Bridge is down”, ficando encarregue o Ministério dos Negócios Estrangeiros do envio da notícia aos 38 países que compõe a ‘Commonwealth’, bem como aos 14 governos fora do Reino Unidos dos quais a rainha era chefe de Estado.

O site oficial da realeza é atualizado para uma página em preto onde constará um comunicado enviado pela agência de notícias Press Association a às redações de todo o mundo.

A primeira-ministra britânica é a primeira a pronunciar-se, seguindo-se a divulgação por parte da família real do plano para as cerimónias fúnebres.

Inicia-se a operação de sucesso ao trono apelidada de “Spring Tide” (Maré Viva, em português). A primeira-ministra recebe o novo Rei, Carlos, filho de Isabel II e primeiro na linha de sucessão. E o rei Carlos falará à nação.

 

Dia D+1

Carlos é proclamado Rei pelo Conselho de Adesão no Palácio de St. James às 10h00, seguindo-se uma reunião com a primeira-ministra e o secretário de Gabinete às 15h30. A agenda do Parlamento fica a partir daí suspensa durante dez dias.

Dia D+2

Tendo a rainha falecido no Castelo de Balmoral, na Escócia, o corpo deverá ser transportado para o Palácio de Buckingham, em Londres.

Dia D+3

A moção de condolências terá lugar no Westminster Hall e posteriormente o Rei Carlos embarca numa viagem de luto pelo Reino Unido, que deverá ser iniciada na Escócia.

Dia D+4

No quarto dia Carlos deverá chegar à Irlanda do Norte, onde decorrerá um ensaio do cortejo do caixão entre o Palácio de Buckingham e Westminster – Operação “Lion” (leão em português)

Dia D+5

Tem início a Operação “Lion”, sendo a urna transportada do Palácio de Buckingham para o Palácio de Westminster num cortejo que passará por vários pontos de Londres. À chegada a Westminster, será celebrada uma missa em memória da Rainha.

Dia D+6

Durante um período de três dias o caixão da rainha ficará aberto para ser visitado pelo público, numa nova operação de nome “Feather” (Pena, em português)

Dia D+7

O Rei Carlos viajará para o País de Gales como parte da viagem de luto pelo Reino Unido.

Dia D+8 e D+9

São esperados milhares de visitantes em Londres para os últimos dias em que poderão prestar homenagem à Rainha.

Dia D+10

No último dia é proclamado Dia de Luto Nacional e realizar-se o funeral de Estado em Westminster.
Ao meio dia serão cumpridos dois minutos de silêncio em todo o país.
Terão lugar dois cortejos: um em Windsor e outro em Londres.
A Rainha será enterrada no Castelo de Windsor, junto ao pai.

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