Acções do BCP sobem quase 14% enquanto as da PT caem mais de 7%
Porto Canal / Agências
Lisboa, 01 jul (Lusa) -- As ações do BCP seguiam hoje a ganhar perto de 14%, evitando maiores perdas do PSI20, enquanto os títulos da PT pressionavam o principal índice da bolsa de Lisboa, com uma desvalorização superior a 7%.
Pelas 12:33, o PSI20 seguia a descer 0,59%, para 6.762,39 pontos, com quatro ações em terreno positivo, uma inalterada e 15 negativas, mantendo a tendência da abertura da sessão e em contraciclo com as principais praças europeias.
As ações do BCP eram as que mais ganhavam, registando subidas de 13,72% para 0,13 euros, no dia em que os títulos estão a sofrer um ajuste técnico.
As ações do BCP negociaram esta segunda-feira pela última vez com direito a participar no aumento de capital de 2.250 milhões de euros. A corrida aos direitos levou os títulos a uma subida de 4,95%, para 0,1909 euros.
Os títulos do Banco Espirito Santo (BES) seguiam igualmente em alta, com uma valorização de 2,33% para 0,62 euros, depois de terem iniciado a sessão a perder.
Já o Espirito Santo Financial Group negociava agora em terreno negativo (a perder 2,21% para 1,37 euros), depois de ter arrancado em alta.
A influenciar as ações da família Espírito Santo hoje está o anúncio da CMVM, que decidiu proibir na segunda-feira as vendas a descoberto das ações representativas do capital social do Banco Espírito Santo S.A. e do Espírito Santo Financial Group S.A. na bolsa de Lisboa.
Do lado das perdas, destaque para a Portugal Telecom (PT), que seguia a cair 7,40% para 2,48 euros.
A PT esclareceu na segunda-feira que subscreveu, através de duas subsidiárias, um total de 897 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), que vencem em meados de julho.
A 26 de junho, o Expresso Diário noticiou que a PT detinha 900 milhões de euros de papel comercial da Rioforte e que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estaria a preparar-se para analisar o caso, para averiguar se existia favorecimento acionista, uma vez que o GES detém 10,05% da operadora de telecomunicações.
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