Mais de 1.200 chineses retirados de zona de conflito para Bagdade

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Porto Canal / Agências

Pequim, 28 jun (Lusa) -- Mais de 1.200 trabalhadores chineses foram retirados da cidade de Samarra, no norte do Iraque, onde o conflito com os grupos 'jihadistas' recrudesceu, tendo sido levados para Bagdade, informou hoje a agência Xinhua.

Os trabalhadores da empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC), que está a construir uma central elétrica na província de Salahudin, estavam encurralados há vários dias em Samarra, a 120 quilómetros a norte da capital iraquiana, disse o porta-voz ministerial Qin Gang, citado pela agência oficial chinesa.

Os 1.200 cidadãos chineses receberam apoio por parte da embaixada em Bagdade, do Governo e do exército iraquianos durante o processo de retirada, tendo viajado para a capital iraquiana acompanhados por pessoal armado, especificou Qin Gang, destacando a "grande ajuda e assistência" que o Iraque facultou.

O mesmo responsável acrescentou que o Governo chinês tem acompanhado com atenção os acontecimentos no Iraque e que tentará zelar pela segurança dos seus nacionais no país, onde há aproximadamente dez mil trabalhadores chineses que atualmente não se encontram em zonas afetadas pelo conflito.

No início da semana, fracassou uma primeira tentativa de retirada dos funcionários da CMEC

Uma vez em Bagdade, onde permanecerão uns dias, a firma decidirá se repatria os trabalhadores.

A situação política no Iraque deteriorou-se nas últimas semanas face aos avanços do grupo radical sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que tomou o controlo de várias cidades em cinco províncias do país.

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