Guimarães, 24 jun (Lusa) - O presidente do Comité Olímpico Português (COP), José Manuel Constantino, disse hoje esperar que a crise económica tenha repercussões no financiamento para a preparação dos próximos Jogos Olímpicos.

"Tem que ter, ninguém está fora deste contexto em que estamos a viver, pelo que é natural que o apoio à prática do desporto sofra os efeitos da situação recessiva em que está a economia do país", afirmou o responsável à agência Lusa.

José Manuel Constantino disse ainda que as conversações com o Governo continuam e que espera que elas possam ser "rapidamente concluídas" para contratualizar o que é necessário tendo em vista o ciclo "Rio de Janeiro 2016".

"Há uma indicação do Governo de que gostaria de ver este assunto encerrado até ao final do corrente mês, oxalá isso se concretize, da nossa parte faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para não atrasar essa contratualização", frisou.

O presidente do COP falava antes do início do passeio de bicicleta "Dia Um de Portugal", em Guimarães, no qual participaram cerca de mil pessoas.

O evento organizado pela Associação de Ciclismo do Minho, e que integra a programação de Guimarães 2013 - Cidade Europeia do Desporto, pretendeu assinalar mais um aniversário da batalha de São Mamede de 1128, que viria a ser designada como "a primeira tarde portuguesa".

O Dia Olímpico foi instituído para celebrar a formação do Comité Olímpico Internacional (COI) e assinalar o renascimento dos Jogos Olímpicos na era moderna, sendo atualmente comemorado mundialmente no dia 23 de junho.

A este propósito, José Manuel Constantino leu uma mensagem do presidente do COI, Jacques Rogge, de louvor aos princípios e ideais olímpicos com um apelo especial à prática do desporto.

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