CDU reclama suspensão do abate de árvores em artérias da cidade de Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 08 mai (Lusa) - A CDU de Viseu pretende que a Câmara suspenda o abate de árvores previsto para hoje em algumas artérias da cidade, defendendo que não foram dados a conhecer os estudos epidemiológicos que servem de base à intervenção.

"A CDU reclama da Câmara Municipal [de Viseu] a suspensão dos trabalhos até ao cabal esclarecimento desta ordem de abate de árvores em artérias da cidade, que deve continuar a fazer jus ao epíteto que alguns lhe dão de cidade jardim", defende.

Em comunicado, a Comissão Coordenadora Distrital de Viseu da CDU explica que recebeu "inúmeras queixas de cidadãos residentes na cidade de Viseu sobre o abate de árvores" agendado para hoje pela Câmara de Viseu, o que fez com que tivessem enviado uma carta a solicitar respostas claras.

"Esta intenção de abate foi conhecida por edital publicado no sítio oficial da edilidade e em alguma imprensa local. Os motivos ali apontados são doenças e falta de segurança que algumas árvores de vários pontos da cidade apresentam", acrescenta.

Contactada pela Agência Lusa, fonte da Câmara de Viseu esclareceu que foi feita uma análise técnica pelos serviços do município, que concluiu que "há uma necessidade forçosa" de abater algumas árvores.

"Os serviços da Câmara veem-se forçados a proceder a este abate, por doença das árvores que não é reversível. No entanto, há um esforço da Câmara no sentido de replantar árvores nestes locais", revelou.

A mesma fonte informou ainda que a Câmara de Viseu recebeu na quarta-feira uma manifestação de preocupação por parte da Quercus, à qual irão responder ainda hoje.

"Vamos ainda hoje manifestar disponibilidade à Quercus para haver uma cooperação nestes âmbitos de proteção do património natural", referiu.

O dirigente da Quercus, João Branco, contou que, face ao volume de preocupações recebidas por parte de munícipes de Viseu, foi enviado uma mensagem de correio eletrónico à Câmara de Viseu a solicitar a suspensão do abate de árvores.

"Mesmo que as árvores estejam doentes, não se justifica cortá-las nesta altura do ano. O risco de queda acontece mais no inverno, para além de esta não ser também a altura para plantar árvores", aponta.

No seu entender, o edital publicado "deveria ser mais explícito", para que se saiba quantas e que árvores vão ser cortadas.

No comunicado da CDU lê-se ainda que percorreram as zonas enumeradas no edital - Rua Alexandre Herculano, Cava de Viriato, Avenidas Emídio Navarro, 25 de Abril e Regimento de Infantaria 14, Quinta do Bosque, separador central da Estrada Nacional 231, Ribeira de Mide e a zona de Pascoal -, mas que não conseguiriam encontrar "qualquer sinalização das árvores que a Câmara tenciona abater, nem qualquer informação relativa ao encerramento das vias referenciadas para as intervenções, bem como o período em que decorrerão os trabalhos".

"Na informação pública da Câmara não são dadas a conhecer as espécies e o número de exemplares a abater, nem os estudos epidemiológicos que servem de base à intervenção, bem como informação relativa à autorização deste corte e as espécies que irão ser utilizadas na substituição das árvores abatidas", concluiu.

CMM // SSS

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