É uma enorme perda para o movimento associativo - AEP

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Porto Canal / Agências

Porto, 03 mai (Lusa) -- A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considerou que morte do antigo ministro Veiga Simão é "uma triste notícia para o país e uma enorme perda para as empresas, o movimento associativo empresarial e o sistema científico portugueses".

"Com o seu desaparecimento a AEP perde um dos seus sócios honorários mais notáveis e uma das suas reservas morais mais luminosa", lê-se na mensagem de condolências dirigida à família e amigos de José Veiga Simão pelo conselho de administração da associação.

Destacando as "qualidades humanas, intelectuais e culturais" de Veiga Simão, a AEP recorda que foi graças ao seu "contributo empenhado" que "se tornou possível" a construção da Exponor, em Matosinhos, um parque de feiras e congressos "que potencia o crescimento e a internacionalização da indústria portuguesa".

"Por outro lado, foi graças à sua apurada sensibilidade e proximidade com as empresas e o sistema científico nacional que o país ficou dotado de uma rede de centros tecnológicos que otimizaram competências competitivas e capacitaram a indústria portuguesa para os desafios da integração europeia, primeiro, e da globalização, depois", refere a associação.

Veiga Simão, que morreu hoje, aos 85 anos, vítima de doença prolongada, foi o último ministro da Educação do Estado Novo, antes do 25 de Abril, tendo lançado uma profunda reforma no ensino, que ficou conhecida como a "reforma Veiga Simão".

Licenciado em Físico-Química pela Universidade de Coimbra e doutorado em Física Nuclear na Universidade de Cambridge, Veiga Simão foi professor e reitor da Universidade de Lourenço Marques na década de 1960.

Depois da revolução dos Cravos foi deputado socialista pela Guarda, ministro da Energia (1983-1985) no Governo de Mário Soares e da Defesa Nacional (1997-1999) quando era primeiro-ministro António Guterres

O velório de Veiga Simão realiza-se hoje na igreja Santa Joana Princesa, em Lisboa e o funeral no domingo para o cemitério do Alto de São João.

PD (CFF) // CC

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