UGT diz que recuo nos cortes facilita concertação social

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 28 abr (Lusa) -- A UGT considerou hoje que o recuo do Governo em relação ao corte das indeminizações nos despedimentos sem justa causa abre uma nova perspetiva de concertação social para se alcançar um acordo benéfico para trabalhadores e empresários.

"É uma notícia que nos surpreende pela positiva. Abre-se assim um novo 'élan' no seio da concertação social para almejar e alcançar um acordo que será benéfico para o país, criando um clima de confiança que faz falta aos trabalhadores, aos empresários e à concertação social", disse à Lusa o líder da UGT, Carlos Silva.

O sindicalista vê com "agrado e satisfação" o facto de o Governo "dizer não à 'troika', batendo o pé e não ser submisso".

O Governo terá decidido, no fim de semana, não avançar com qualquer proposta para a redução das indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento ilegal, como recomendava a 'troika'.

A decisão foi tomada numa reunião entre a equipa do ministério do Emprego e da Segurança Social e os representantes das instituições internacionais -- Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário internacional - , que estão em Lisboa para a 12.ª e última avaliação do programa português.

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